Durante muito tempo, a maioria das iniciativas de intervenção sobre a saúde mental nas escolas centrou-se no modelo de causalidade-efeito de um certo número de problemas relacionados com o contexto escolar, considerando, por exemplo, os vários sintomas e dando respostas limitadas aos problemas observados.
Como demonstrei, outras abordagens à saúde mental nas escolas desenvolveram-se com base numa perspetiva global e ativa das questões de saúde. Estas abordagens centraram-se em duas direções: uma, focada na gestão dos problemas — ou seja, uma resposta imediata; e outra, centrada na prevenção — uma abordagem mais ampla da saúde mental enquanto aspeto essencial da educação.
Atualmente, a escola é mais amplamente reconhecida como o local ideal para a prevenção e promoção da saúde mental, sendo esta parte integrante da sua missão educativa.
As iniciativas que apresentei demonstram não só que é possível lidar com o aparecimento de problemas e o seu tratamento no contexto escolar, mas também desenvolver verdadeiros modelos de educação para a saúde.
Estas novas abordagens, centradas na saúde mental, fornecem agora novos meios de ação nas escolas, tornando a saúde mental um fator essencial do sucesso educativo.
